24 HISTORIES DE NOEL POUR ATTENDRE JÉSUS - Os visitantes da Noite de Natal
O tio Maximino está em sobressalto. Na noite passada, em sonho, Jesus dissera-lhe que viria visitá-lo esta noite. Ora, esta é a noite de Natal!
Maximino passou o dia a preparar a casa. Aspirou-a, decorou a sala, pôs a mesa e preparou peru com castanhas. E ajusta o nó à gravata quando ouve tocar a campainha.
— Já? — exclama ele. — Está adiantado!
Maximino corre a abrir. Que decepção! Não é Jesus que está à porta, mas a menina Miquelina, a sua vizinha.
— Desculpe vir incomodá-lo, senhor Maximino. Preciso de um ovo para fazer uma omeleta. Podia emprestar-me um?
— Sim, sim — responde Maximino num tom apressado.
O velho senhor corre para a cozinha e volta com um ovo na mão.
— É muito triste passar o Natal sozinha, não acha? — continua a vizinha que gostaria de conversar por uns momentos.
— É verdade, é verdade — murmura Maximino. — Boa noite, Menina Miquelina — acrescenta ele, enquanto a empurra suavemente para a porta. — E feliz Natal!
Maximino regressa para acender as velas da mesa, quando batem à porta.
— Já vou! — diz ele com uma voz feliz.
Nova decepção! Desta vez é um mendigo que vem pedir-lhe uma moeda para o Natal.
— Cheira bem o peru com castanhas… — constata o pobre homem, de olhos a brilhar de desejo. — Há tanto tempo que não provo disso…
— Vá, vá! Tome lá! — responde Maximino, ao estender-lhe uma nota. — E feliz Natal! — acrescenta ele a empurrá-lo gentilmente para a saída.
Maximino fecha a porta e olha para o relógio: 20h30. Jesus não deve tardar, pensa ele.
E, de facto, uma suave pancadinha na porta fá-lo sobressaltar. Mas ainda não é Jesus! É Paulo, o pequenito do andar de cima.
— Que queres? — pergunta-lhe Maximino com um pouco de severidade.
— A minha mãe está de serviço esta noite. Deixou-me sozinho porque ninguém podia tomar conta de mim nesta noite de Natal. E tenho medo!
— Anda lá, anda lá, sê corajoso! — diz-lhe Maximino.
O rapazinho olha com desejo o apartamento iluminado. Gostava de ficar ali a dormir.
— Pega, é para ti! — diz Maximino, entregando-lhe umas guloseimas. — Vai para casa e deita-te — acrescenta enquanto o acompanha até às escadas.
E depois o tio Maximino espera, espera, espera…
Por fim, o peru já está frio, as velas estão gastas e Maximino adormece.
Durante o sono aparece-lhe de novo Jesus:
— Senhor, afinal, não vieste! — diz Maximino em tom de crítica.
— Pelo contrário! — responde Jesus. — Vim três vezes, mas tu nunca me disseste para ficar!
Bruscamente, Maximino acorda. Olha para o relógio. Não é muito tarde, ainda estou a tempo!
A correr, vai buscar a menina Miquelina, o mendigo e o pequeno Paulo.
E convida-os, desta vez, a passarem juntos a mais bela consoada de Natal!
Maximino passou o dia a preparar a casa. Aspirou-a, decorou a sala, pôs a mesa e preparou peru com castanhas. E ajusta o nó à gravata quando ouve tocar a campainha.
— Já? — exclama ele. — Está adiantado!
Maximino corre a abrir. Que decepção! Não é Jesus que está à porta, mas a menina Miquelina, a sua vizinha.
— Desculpe vir incomodá-lo, senhor Maximino. Preciso de um ovo para fazer uma omeleta. Podia emprestar-me um?
— Sim, sim — responde Maximino num tom apressado.
O velho senhor corre para a cozinha e volta com um ovo na mão.
— É muito triste passar o Natal sozinha, não acha? — continua a vizinha que gostaria de conversar por uns momentos.
— É verdade, é verdade — murmura Maximino. — Boa noite, Menina Miquelina — acrescenta ele, enquanto a empurra suavemente para a porta. — E feliz Natal!
Maximino regressa para acender as velas da mesa, quando batem à porta.
— Já vou! — diz ele com uma voz feliz.
Nova decepção! Desta vez é um mendigo que vem pedir-lhe uma moeda para o Natal.
— Cheira bem o peru com castanhas… — constata o pobre homem, de olhos a brilhar de desejo. — Há tanto tempo que não provo disso…
— Vá, vá! Tome lá! — responde Maximino, ao estender-lhe uma nota. — E feliz Natal! — acrescenta ele a empurrá-lo gentilmente para a saída.
Maximino fecha a porta e olha para o relógio: 20h30. Jesus não deve tardar, pensa ele.
E, de facto, uma suave pancadinha na porta fá-lo sobressaltar. Mas ainda não é Jesus! É Paulo, o pequenito do andar de cima.
— Que queres? — pergunta-lhe Maximino com um pouco de severidade.
— A minha mãe está de serviço esta noite. Deixou-me sozinho porque ninguém podia tomar conta de mim nesta noite de Natal. E tenho medo!
— Anda lá, anda lá, sê corajoso! — diz-lhe Maximino.
O rapazinho olha com desejo o apartamento iluminado. Gostava de ficar ali a dormir.
— Pega, é para ti! — diz Maximino, entregando-lhe umas guloseimas. — Vai para casa e deita-te — acrescenta enquanto o acompanha até às escadas.
E depois o tio Maximino espera, espera, espera…
Por fim, o peru já está frio, as velas estão gastas e Maximino adormece.
Durante o sono aparece-lhe de novo Jesus:
— Senhor, afinal, não vieste! — diz Maximino em tom de crítica.
— Pelo contrário! — responde Jesus. — Vim três vezes, mas tu nunca me disseste para ficar!
Bruscamente, Maximino acorda. Olha para o relógio. Não é muito tarde, ainda estou a tempo!
A correr, vai buscar a menina Miquelina, o mendigo e o pequeno Paulo.
E convida-os, desta vez, a passarem juntos a mais bela consoada de Natal!
Christine Pedotti
24 histories de Noël pour attendre Jésus
Paris, Mame, 2007
(Tradução e adaptação)
24 histories de Noël pour attendre Jésus
Paris, Mame, 2007
(Tradução e adaptação)
Comentários
Enviar um comentário
Agradecemos, desde já, o seu comentário.