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"A minha casa é concha. Como os bichos Segreguei-a de mim com paciência: Fechada de marés, a sonhos e lixos, O horto e os muros só areia e ausência. Minha casa sou eu e os meus caprichos. O orgulho carregado de inocência Se às vezes dá uma varanda, vence-a O sal que os santos esboroou nos nichos. E telhados de vidro, e escadarias Frágeis, cobertas de hera, oh bronze falso! Lareira aberta pelo vento, as salas frias." Vitorino Nemésio
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A mostrar mensagens de maio, 2013
Publicada por
Luis Borges
ELEGIA DAS ÁGUAS NEGRAS PARA CHE GUEVARA
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Luis Borges
COMO É POR DENTRO OUTRA PESSOA
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Luis Borges
CENA DE ÓDIO
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O OPERÁRIO EM CONSTRUÇÃO
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ELOGIO DA DIALÉTICA
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Luis Borges
PERGUNTAS DE UM OPERÁRIO LETRADO
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Luis Borges
HOMEM, ABRE OS OLHOS E VERÁS
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Luis Borges
DIFICULDADE DE GOVERNAR
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Luis Borges
POEMARMA
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Luis Borges
RECEITA PARA FAZER UM HERÓI
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